O vento me disse:
Sejais livre como eu...
Sou aquele que, nas auroras,
vigia teu sono e quem,
às noites, o embala...
Disse-me a água:
Sejais como eu; transparente e
límpida...
Sou aquela que, nas auroras,
guarda teu sono e,
às noites,
o abranda...
E, por fim, a noite
disse-me...
Sejais como tu mesmo o és...
Embebeda-te da água,
Torna-te cristalino,
Lança-te aos ares,
sejais livre
Como o vento...
Seja entretanto o que tu és:
Simples e falho
até onde é permitido
que os homens o sejam.
Ibiza
terça-feira, 12 de abril de 2011
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